quarta-feira, 14 de abril de 2010

Blá, blá, blá...

Como você se sentiria, se alguém que você amasse profundamente, desaparecesse, te deixando com várias perguntas sem respostas, com vários sentimentos confusos, e com os dias cada vez mais tristes pela frente? Como se sentiria, ao pisar no chão e ver que ele não mais existe e que algo muito importante pra ti, não está mais ali? Como você se sentiria, se a vontade de ligar te afogasse, se o desejo de correr até encontrar nunca fosse alcançado? Como se sentiria se tudo que antes era colorido e barulhento se tornasse algo mudo, cinzento e sem vida? [...] Pode ter certeza que eu não me sentiria chateada, não mesmo. Sim... Ficaria triste, assim como fiquei. Pensei que tudo fosse por minha culpa... Fiquei decepcionada com tudo acontecer ao mesmo tempo, sem me dar chance de compreensão! Porém, me agarrei no último fio de esperança que ainda restava em mim. "-Algo de muito ruim está acontecendo, você não foi esquecida, você ainda é amada, alguém pensa em você antes de dormi, e sorri todas as vezes que você sorri". Foi nisso... Nisso que me agarrei, pois sabia que um dia iria ter fim, e chegaria o dia em que todas aquelas perguntas confusas e sem respostas fariam sentido, chegaria o dia, em que o sol se abriria mais uma vez. E que eu sentiria novamente vontade de cantar uma bela canção. (Lembrei do Joseph Climber agora, kkkk) Filosófico não? O dia chegou, e sinto como se o mundo saísse de cima das minhas costas, me fazendo assim respirar. E hoje, embora todos os acontecidos ou dos não acontecidos, tenho sim, a certeza de que sou amada, e de que tenho amigos irmãos, aqueles por quem devo a vida. Aqueles por quem vale apena virar mais uma página do livro diário da vida!

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