Mais Heim

Hoje não venho escrever coisas bonitas e agradáveis aos olhos e mente... Deixei de buscar inspiração em belos rostos de querubins pintados a mão  sobre nuvens de algodão... Não vejo mais graça no maravilhoso e tempestuoso dia, cheio de brilho, cores e sons... E só de lembrar daquele obscuro e febril estado da noite me encho de incertezas e medos... Eu jamais me decido por coisas verdadeiramente certas e materializadas... Todas as vezes que me decido em escrever sobre algo produtivo e eficaz... Buuuum... Sempre vou certeiramente de encontro ao real, nunca erro, sempre passo por cima de tudo, como uma enorme tsunami, esmagado e deixando para trás tudo aquilo que um dia possa me fazer pensar como um mera mortal... Áhhh... Engana-se você em dizer que todos nós somos mortais... Só é mortal aquele cuja existência não tenha acrescentado em nada ao crescimento da humanidade... Não... Não me refiro a "cresceis e multiplicai-vos", refiro-me a pessoas que nunca morrem apesar de não mais existirem em nosso meio... Pois louco daquele que audaciosamente me digas, ou mesmo por uma fração de milésimos de segundos acredite e imagine que gênios como Shakespeare, Van Gogh, Da Vinci, Einstein... Estejam mortos... Seria a maior calúnia já dita e proclamada em vida... Gênios nunca morrem, gênios não deixam de existir... Gênios só deixam de fabricar suas engenhocas futuramente descobertas como maravilhas do mundo... Tudo bem, tudo bem... Fiz tudo de novo, estou mais uma vez escrevendo asneiras... Enfim... Sei que de gênio só possuo as penas (quem não conhece o ditado popular que continue a boiar. Não... Eu não quis rimar). Okay, já sei que um dia vou morrer, e não me privo de escrever asneiras, se isso me faz feliz!!!

P.s.: Se eu disser que comecei a escrever tudo isso, querendo escrever sobre meu avançado estado nostálgico em ouvir a mesma música “Pra você guardei o Amor – Nando Reis” durante dois dias seguidos, ininterruptos você acreditaria?!

Eu nunca fui mesmo uma pessoa normal!!!